UOPG MEIRAL
A UOPG do Meiral começa o seu processo de desenho através de estratégias estabelecidas na fase anterior e com uma integração de novos programas de ação sobre esta área de intervenção.
“A UOPG do Meiral, esta, apesar de apresentar barreiras topográficas muito vincadas, tem um grande potencial de afluência ao conectar a zona ribeirinha ao novo mercado agrícola que se irá situar na UOPG de Azevedo. As ideias chave do programa da UOPG do Meiral passam pela integração da Capela do Forte, pela requalificação das margens do rio Torto e pela criação não só de uma rede de espaços de estar, com ligação ao Cruzeiro do Forte, como também de equipamento museológico na margem sul do rio Torto, permitindo, deste modo, humanizar a área e torná-la mais acessível pedonalmente” - Fase 1, (Con)fluências, Projeto 5
A intenção de desenho à posterior para esta fase, faz à inclusão dum programa de desfragmentação com a ação das hortas urbanas na parte Oeste do terreno , que tende a configurar uma nova expressão sócio-econômica ligada à utilização do espaço público e ao seu utilizador. A reformulação habitacional integrada à comunidade é posicionada em ligação ao Parque do Monte do Forte e às praças que envolvem o rio Torto, desde a rua Luís de Camões até à rua de Oito de Setembro.
A organização do Parque do Monte do Forte é dividida em duas zonas, Norte e Sul, interdependentes por caminhos e passagens requalificadas . A parte Sul do Parque do Monte do Forte é estabelecida a partir do Museu do Forte, que integra a sua conexão desde o nível mais alto do morro até as zonas de cota mais baixa que tem relação com as praças do rio Torto e as hortas urbanas. A parte Norte é exposta com o Jardim da Capela do Forte e zona de edifícios projetados para habitação e funções comunitárias.
A interdependência entre o espaço público do Parque do Monte do Forte é uma valência que faz com que esta área se posicione como um conector urbano para a ligação das zonas ao seu redor.